Rankings de universidades são objetos de estudo
e muita gente se dedica a sério para estudar esse fenômeno. Parte do fenômeno
são os adeptos festivos, que chamo aqui de "ranquetes". Como o(a)s
olavetes, mas também como as chacretes - essas sim figuras humanas ricas - mas
que eram obrigadas a reproduzir coreografias rasas. Como as discussões do(a)s
ranquetes sobre rankings. Vou dar um exemplo de como há mais complexidade entre os
rankings e as universidades do que supõe as vãs descrições que circulam pela imprensa.
Hoje eu publiquei uma coluna sobre o ranking de Leiden
Pois bem, lá eu menciono que os dados brutos podem ser baixados para análise. Assim, para dar o exemplo, mexi um pouco com um índice que eles desenvolveram no CWTS: o MNCS, que é uma média ponderada por ano e área de conhecimento das publicações de uma dada universidade e compus o gráfico abaixo. (1 significa a média mundial) Os diamantes azuis são as universidade americanas: muitas (mesmo) com impacto acima da média mundial e nós lá embaixo, quadrados azuis. Que vergonha, não é mesmo? Bem, as chinesas são os quadrados vermelhos. Nossa, perdemos até pras chinesas! Tem que privatizar essa porcaria aí. Mas, esperem aí? Que vergonha para a Alemanha, triângulos amarelos. Tanta tradição, tanto prêmio Nobel e aí, apenas em torno da média mundial. E o Japão então, país atrasado, subdesenvolvido com universidades piores que as brasileiras (círculos brancos com borda preta).
Ou será que universidades são mais complexas do que a baboseira que se repete por aí? Ou a discussão precisa ser outra? Já que eu falei em chacretes: troféu abacaxi para quem só balbucia siglas e números. Pronto falei. Ops, escrevi.
Nenhum comentário:
Postar um comentário