terça-feira, 12 de novembro de 2019

Uma memória sobre as tecnologias usadas na Educação a Distância na Faculdade de Educação da Universidade de Brasília


1999/2000 – Virtual U.

Plataforma Virtual University – V.U. – Simon Fraser University
Entre 1999 e 2000  a Faculdade de Educação decidiu ofertar o 3º Curso de Especialização em EaD no Ambiente on-line VIRTUAL-U,  software cedido pela Simon Fraser University do Canadá através de um esforço pessoal do Prof. Dr. Lucio França Teles, que na época era Diretor de Programas na SFU. O software foi  traduzido para o português brasileiro pela equipe da Faculdade de Educação.
A professora Raquel Moraes conta como foi o início da plataforma na Faculdade de Educação.
O software foi usado em uma turma de especialização da FE na Universidade de Brasília.
Acesse aqui: 


Fonte:
Evolução dos recursos tecnológicos na Ead UnB

domingo, 22 de setembro de 2019

Equipes de ciência, tecnologia e inovação do Brics debatem novo plano de trabalho em Paulínia

Reuniões de cooperação tecnológica precedem visita de ministros dos cinco países do Sirius, maior e mais complexa infraestrutura científica já construída no Brasil
Equipes de ciência, tecnologia e inovação de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, países do chamado Brics, estão reunidos em Paulínia (SP) para debater assuntos e investimentos na área. O encontro será encerrado com a aprovação de um novo plano de trabalho de cooperação científico-tecnológica para o período 2019-2022, que será apresentado na sexta (20) com a presença do ministro Marcos Pontes e dos titulares das pastas dos outros quatro países.
Liderado pelo Brasil, que exerce a presidência de turno do Brics neste ano, o evento inclui uma visita técnica ao Sirius, em Campinas (SP), maior e mais complexa infraestrutura científica já construída no Brasil, na quinta-feira (19).
Previsto para entrar em operação a partir de 2020, o laboratório brasileiro será o 2º do mundo a operar luz síncrotron de 4ª geração – o primeiro é o MAX-IV, na Suécia.

terça-feira, 17 de setembro de 2019

“Estamos criando o ciberproletariado, uma geração sem dados, sem conhecimento e sem léxico”


Andreu Navarra, professor do ensino médio, denuncia a ausência de debate sobre o futuro a que esta sociedade quer conduzir seus jovens


O mundo da educação debate as horas de aulas, a avaliação dos professores e os maus resultados da Espanha nos testes do PISA, mas tudo isso é bastante secundário no universo de Andreu Navarra, um professor de língua e literatura no ensino médio que retrata desde as vísceras do ensino, da própria sala de aula, uma realidade de emergências mais prementes: da desnutrição de uma boa parte dos estudantes à incapacidade de se concentrar da nova geração do “ciberproletariado” ou a ausência de debate sobre o futuro a que esta sociedade quer conduzir seus jovens. Navarra não é um teórico, mas uma torrente de verdades que acaba de publicar Devaluación Continua (desvalorização contínua) pela editora Tusquets, uma chicotada contra a cegueira, um chamado emergencial diante da degradação do modelo educacional.


As mentiras da ciência a serviço do mercado


A doutrina inovacionista cria mitos de que o setor privado pode impulsionar universidades e, assim, gerar emprego. Incompatibilidade é evidente: pesquisas devem atender a toda sociedade, e não apenas ao imediatismo do capital
OUTRASPALAVRAS
Publicado 11/09/2019 às 19:35 - Atualizado 11/09/2019 às 19:37



Ler aqui


segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Maria Cândida Moraes e a política de tecnologia na educação no Brasil

A educadora, pesquisadora e professora Maria Cândida Moraes esteve à frente das primeiras políticas de tecnologia educacional do MEC. Neste vídeo ela faz um apanhado histórico sobre sua trajetória, sua experiência no MEC e menciona o trabalho colaborativo com professores das universidades como a Lea Fagundes.

sexta-feira, 6 de setembro de 2019

15 universidades públicas produzem 60% da ciência brasileira


Relatório da empresa Clarivate Analytics traça cenário da produção científica nacional entre 2013 e 2018. Cientistas comemoram avanços, mas temem impacto dos cortes orçamentários no futuro

Por Herton Escobar (Jornal da USP)


sexta-feira, 30 de agosto de 2019

sábado, 24 de agosto de 2019

Carta de Uberlandia


FE.UNICAMP.BR
Participantes do XI Seminário Nacional do HISTEDBR divulgaram documento ao final do…

Os alienígenas e a inovação

Finalmente fui ao médico essa semana. Na sala de espera, compartilhada de vários consultórios, em vez de ficar olhando o celular, revisitei o antigo hábito de folhear revistas. Peguei um exemplar recente (junho de 2019) da revista Forbes. Tinha lá, por exemplo, um perfil simpático àquele careca que veste terno verde, nova estrela entre os bilionários brasileiros. Avançando nas páginas, percebi que se tratava de uma revista para uma comunidade de outro planeta, mas que ataca o meu (nosso). Única explicação possível, são alienígenas.

Às tantas parei numa entrevista com um economista sênior do banco mundial, coautor do livro "paradoxo da inovação". Não li o livro, mas a linha fina na revista dos invasores extra-terrestres é peculiar:
"Para o economista Xavier Cirera, do Banco Mundial, o Brasil deve focar mais em facilitar a adoção de tecnologias existentes e menos em fazer pesquisas novas".
Ou seja, para os alienígenas, não devemos fazer pesquisa. Lembra a ladainha de mesma origem sobre o ensino superior, que deve ser privatizado. Desde 1986, como aprendi em artigo de Valdemar Sguissardi, via Flávio Ferreira. Escrevi sobre isso,quando do mais recente relatório pseudo-técnico chamado ""Ajuste justo"" (aspas duplas: uma para marcar que se trata de um título e a outra para evidenciar que de ajuste e de justo pouco há), também com uma referência á ficção científica
Mas os invasores de corpos estão entre nós há bastante tempo, como sempre alerta Reginaldo Moraes. para quem quiser se debruçar sobre a fonte, o link para o relatório do banco mundial de 1986:
Como diria Arnaldo Cezar Coelho: a agenda é clara.



Peter Schulz

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Nasa diz que 2019 é o pior ano de queimadas na Amazônia brasileira desde 2010



Agência dos EUA disse que suas estatísticas corroboram com as do Inpe e que no Pará e no Amazonas os principais focos estão localizados às margens das rodovias.
Por G1

23/08/2019 20h33  






Recado da Holanda para o(a)s "ranquetes"



Rankings de universidades são objetos de estudo e muita gente se dedica a sério para estudar esse fenômeno. Parte do fenômeno são os adeptos festivos, que chamo aqui de "ranquetes". Como o(a)s olavetes, mas também como as chacretes - essas sim figuras humanas ricas - mas que eram obrigadas a reproduzir coreografias rasas. Como as discussões do(a)s ranquetes sobre rankings. Vou dar um exemplo de como há mais complexidade entre os rankings e as universidades do que supõe as vãs descrições que circulam pela imprensa. Hoje eu publiquei uma coluna sobre o ranking de Leiden





Pois bem, lá eu menciono que os dados brutos podem ser baixados para análise. Assim, para dar o exemplo, mexi um pouco com um índice que eles desenvolveram no CWTS: o MNCS, que é uma média ponderada por ano e área de conhecimento das publicações de uma dada universidade e compus o gráfico abaixo. (1 significa a média mundial) Os diamantes azuis são as universidade americanas: muitas (mesmo) com impacto acima da média mundial e nós lá embaixo, quadrados azuis. Que vergonha, não é mesmo? Bem, as chinesas são os quadrados vermelhos. Nossa, perdemos até pras chinesas! Tem que privatizar essa porcaria aí. Mas, esperem aí? Que vergonha para a Alemanha, triângulos amarelos. Tanta tradição, tanto prêmio Nobel e aí, apenas em torno da média mundial. E o Japão então, país atrasado, subdesenvolvido com universidades piores que as brasileiras (círculos brancos com borda preta).

Ou será que universidades são mais complexas do que a baboseira que se repete por aí? Ou a discussão precisa ser outra? Já que eu falei em chacretes: troféu abacaxi para quem só balbucia siglas e números. Pronto falei. Ops, escrevi.






CARTA DE UBERLÂNDIA

Em defesa da educação pública e da Ciência e Tecnologia no Brasil


Os participantes do XI Seminário Nacional do Grupo de Estudos e Pesquisas “História, Sociedade e Educação” (HISTEDBR), IV Seminário Internacional Desafios do Trabalho e Educação no Século XXI e I Seminário Internacional do HISTEDBR, reunidos na Universidade Federal de Uberlândia, Minas Gerais, entre os dias 20 e 22 de agosto de 2019,

Considerando a determinação constitucional da educação como um direito do cidadão e um dever do Estado, e que, para cumprir esse princípio da Carta Magna a escola deve ser pública, gratuita, laica, de qualidade e socialmente referenciada;

Considerando o papel essencial das universidades públicas na formação de profissionais de nível superior de alta qualidade, mas em acelerado processo de destruição, notadamente com o programa Future-se;
           
Considerando, ainda, que as universidades públicas são responsáveis por mais de 95% das pesquisas científicas produzidas no país;

Considerando, igualmente, a imprescindibilidade das agências federais e estaduais de financiamento da produção científica tais como o CNPq, a CAPES, a FINEP;

Considerando, por fim, que, abrindo mão do incremento ao desenvolvimento científico e tecnológico, o Brasil terá sua soberania ameaçada;

Vêm enfaticamente manifestar:

Contra o absurdo desmonte da educação pública, em todos os níveis, conclamando pelo restabelecimento de políticas públicas orientadas para o cumprimento do que estabelece a Constituição Federal e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação e, também, a imediata suspensão dos cortes nos recursos financeiros das universidades federais, institutos federais de educação, ciência e tecnologia, assim como do CNPq, CAPES, FINEP e demais mecanismos de financiamento da ciência e tecnologia com o consequente restabelecimento integral dos recursos para essa finalidade definidos no orçamento geral da União para o ano de 2019.


Uberlândia, 22 de agosto de 2019.

domingo, 18 de agosto de 2019

Avaliação Educacional - Blog do Freitas


Destinado a temas sobre avaliação educacional. Contra a destruição do sistema público de educação e contra a desmoralização dos professores pelas políticas de responsabilização.

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Tecnologia Social para a inclusão



Crédito

Ciência e tecnologia: implicações sociais e o papel da educação

A crescente evolução e utilização de novas tecnologias vem acarretando profundas mudanças no meio ambiente e nas relações e nos modos de vida da população, colocando os indivíduos diante de novos desafios, cuja maioria a população não está preparada para enfrentar. Como possibilidade para melhor discernir situações deste tipo e atuar sobre elas, propomos desenvolver atividades didáticopedagógicas direcionadas para uma alfabetização científica e tecnológica, tendo como base aspectos históricos e epistemológicos e atentando para a questão das concepções, valores e atitudes dos indivíduos nas suas ações em sociedade. Estudos em curso sobre ciência, tecnologia e sociedade (CTS) e sobre a problemática ambiental serviram de apoio para a elaboração do presente trabalho.

José André Peres Angotti; Milton Antonio Auth

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Tecnologias sociais melhoram saúde de famílias ribeirinhas do Amazonas


Fruto da parceria entre a Fundação Banco do Brasil e IDIS, projeto recebeu investimento social de R$ 1 milhão para combater problemas de saneamento básico de duas mil famílias.

Escrito por Dalva de Oliveira


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Para onde vai a universidade diante da política de ciência & tecnologia no Brasil?

O livro que vocês têm em mãos é oportuno, corajoso e proveitoso . É oportuno, porque se refere ao duro embate em curso no Brasil sobre a política cognitiva (que engloba a de Educação e a de Ciência, Tecnologia e Inovação) que atinge as instituições de ensino e pesquisa públicas. É corajoso, porque diz coisas que nenhum dos combatentes quer ouvir. E é proveitoso, porque pode fortalecer os argumentos de uma terceira posição ainda pouco presente no debate que, censurando os atuais dirigentes políticos que representam o interesse da classe proprietária, e compreendendo os reclamos da comunidade de pesquisa (e resignadamente endossando-os), há tempo clama por uma autocrítica. Neste prefácio, tendo por base o que li com antecipação quando a Raquel e o Neder me honraram com o convite para elaborá-lo, vou apresentar elementos que fundamentam essas três características.

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sábado, 17 de agosto de 2019

Artigo: A educação científica sob a perspectiva da pedagogia histórico-crítica e do movimento C.T.S. no ensino de ciências

O objetivo deste ensaio é discutir como a Pedagogia Histórico-Crítica e o Movimento C.T.S.2 no ensino de ciências podem contribuir de forma significativa para o (re)direcionamento da educação científica que temos na atualidade. Apontamos pontos de convergência visualizados entre as duas correntes teóricas, com implicações interessantes para a formação de professores e, finalmente, postularemos que essas duas teorias podem colocar a educação científica numa perspectiva diferenciada, contribuindo para a formação educacional vista como instrumental para a formação da cidadania e transformação da sociedade em função dos interesses populares.

Paulo Marcelo M. Teixeira


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