terça-feira, 17 de setembro de 2019

“Estamos criando o ciberproletariado, uma geração sem dados, sem conhecimento e sem léxico”


Andreu Navarra, professor do ensino médio, denuncia a ausência de debate sobre o futuro a que esta sociedade quer conduzir seus jovens


O mundo da educação debate as horas de aulas, a avaliação dos professores e os maus resultados da Espanha nos testes do PISA, mas tudo isso é bastante secundário no universo de Andreu Navarra, um professor de língua e literatura no ensino médio que retrata desde as vísceras do ensino, da própria sala de aula, uma realidade de emergências mais prementes: da desnutrição de uma boa parte dos estudantes à incapacidade de se concentrar da nova geração do “ciberproletariado” ou a ausência de debate sobre o futuro a que esta sociedade quer conduzir seus jovens. Navarra não é um teórico, mas uma torrente de verdades que acaba de publicar Devaluación Continua (desvalorização contínua) pela editora Tusquets, uma chicotada contra a cegueira, um chamado emergencial diante da degradação do modelo educacional.


As mentiras da ciência a serviço do mercado


A doutrina inovacionista cria mitos de que o setor privado pode impulsionar universidades e, assim, gerar emprego. Incompatibilidade é evidente: pesquisas devem atender a toda sociedade, e não apenas ao imediatismo do capital
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Publicado 11/09/2019 às 19:35 - Atualizado 11/09/2019 às 19:37



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