sábado, 24 de agosto de 2019

Os alienígenas e a inovação

Finalmente fui ao médico essa semana. Na sala de espera, compartilhada de vários consultórios, em vez de ficar olhando o celular, revisitei o antigo hábito de folhear revistas. Peguei um exemplar recente (junho de 2019) da revista Forbes. Tinha lá, por exemplo, um perfil simpático àquele careca que veste terno verde, nova estrela entre os bilionários brasileiros. Avançando nas páginas, percebi que se tratava de uma revista para uma comunidade de outro planeta, mas que ataca o meu (nosso). Única explicação possível, são alienígenas.

Às tantas parei numa entrevista com um economista sênior do banco mundial, coautor do livro "paradoxo da inovação". Não li o livro, mas a linha fina na revista dos invasores extra-terrestres é peculiar:
"Para o economista Xavier Cirera, do Banco Mundial, o Brasil deve focar mais em facilitar a adoção de tecnologias existentes e menos em fazer pesquisas novas".
Ou seja, para os alienígenas, não devemos fazer pesquisa. Lembra a ladainha de mesma origem sobre o ensino superior, que deve ser privatizado. Desde 1986, como aprendi em artigo de Valdemar Sguissardi, via Flávio Ferreira. Escrevi sobre isso,quando do mais recente relatório pseudo-técnico chamado ""Ajuste justo"" (aspas duplas: uma para marcar que se trata de um título e a outra para evidenciar que de ajuste e de justo pouco há), também com uma referência á ficção científica
Mas os invasores de corpos estão entre nós há bastante tempo, como sempre alerta Reginaldo Moraes. para quem quiser se debruçar sobre a fonte, o link para o relatório do banco mundial de 1986:
Como diria Arnaldo Cezar Coelho: a agenda é clara.



Peter Schulz

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