👀👀
tudo bem aí?
no dia 19
ouvi a Fernanda de Negri e o Pacheco declararem mais de uma vez que a relação
universidade empresa não é o maior gargalo da ciência tecnologia inovação
brasileira.
ou seja, que
essa relação (entendida como o é, pela pela elite científica e sua tecnocracia,
baseada em incubadoras, parques e Startups, (Esclareço EU) não merecem ser
estimuladas, uma vez que não irão solucionar nenhum “gargalo “ importante da
PCTI.
e que a ênfase nas patentes universitárias é
uma exceção e, também, que essa relação ocorre na base de uma pirâmide de um antigo
artigo da oecd que o Pacheco leu, através da contratação de pesquisadores. E só
no cume da pirâmide aparece o que aqui a elite científica entende por relação
universidade empresa (Esclareço Eu) está a realização de projetos conjuntos,
transferência de resultados de pesquisa universitária. Ou seja o que chamamos
de conhecimento desincorporado, etc. .
E, também que
a universidade dos EUA recebe apenas o equivalente ao seis por cento de sua
verba de pesquisa com este tipo de atividade. E, também que, do lado das
empresas, apenas dois por cento do que elas gastam em pesquisa é contratado com
a universidade e institutos de pesquisa.
Fernanda deu
entender, também, que as empresas não contratam nossos doutores e que se
formarmos mais poderemos fazer algo que não queremos: produzir doutores
desempregados.
ou seja,
aquilo que nós estamos dizendo HÁ MUITO TEMPO, foi reconhecido por eles.
isso pode
provocar um ponto de viagem da nossa PCTI. Isso, é claro se o PCdoB souber
decodificar a realidade, como estamos fazendo, e tiver interesse em revisar seu
quadro de alianças e a possibilidade de novos policy coalitions.
estou
escrevendo um artigo a respeito.
outro ponto
importante é perceber o verdadeiro “carnaval “ em torno da quinta conferência.
iniciativas
de participação patrocinadas pelo governo ou “brotadas “ do tecido social, e
representando a voz de todos (Vox Populi...) atingem 1° alucinante.
em que vai
resultar deste “participacionismo“, você pode imaginar...
se você
lembrar, aquilo que saiu como proposta do setorial do PT de C&T e TI (a
única se bem me lembro!) para a comissão de transição, foi aquela nossa
proposta de criar um canal de comunicação entre a direção do Ministério e as
trabalhadoras e trabalhadores do conhecimento. A partir daí, identificar-se-iam
as demandas tecnocientíficas a serem “ traduzidas“ em agendas de ensino,
pesquisa e extensão a serem inseridas o complexo de ensino e pesquisa público
via implementação de recurso público.
vale a pena
constatar como também neste caso, houve uma leitura daquilo que nós estamos
falando há muito tempo.
foi entendido
que deveria haver uma maior participação na agenda governamental daquilo que
pode ser atribuído (pelas vias tortas da política) as demandas da “sociedade”.
oportunísticamente,
essa atenção, esse aprendizado, se desdobra como o participacionismo a que fiz
referência.
o que nos
permitiria afirmar, como já fiz em relação à NIB, que a quinta Conferência é
também uma política simbólica.
abraço
solidário
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